Letra de QHRSSÃO
Como uma Esfinge ando cuspido enigmas
Um perigo pra qualquer rapper sem visão da vida
Assassinos do sub mundo, a minha alma brilha!
Talvez você me encontre no final da trilha de cinzas...
Ahhh! Acido em meu ser, o que é transcender?
Cê precisa acender, ascender, pode crer!
Enxergar, não só ver (não só ver)

Em outra dimensão, um plano elevado
No tabuleiro desse jogo templários e centauros
Disputa acirrada complexos e dramas no enredo dessa trama
Suposições insanas, acende tabaco ice in tha paper
Gotas magicas de chuva agora tenho sede
No balanço dessa rede, amor agora me beije
Iluminado pela aura interestelar de Betelgeuse
De quebrada bem de boa, o corre é na gamboa
Mouraria, 2 julho, centrão, campo grande
Olho pro céu e vejo a lua talvez ela me ame...
Me veja rimar pra ela e meu espirito se derrame
Lua no ceu sabes o que sinto
Amor denso e vivo
Nessa realidade pifia, marionetes nas batidas
Lobotomia em massa mentes abduzidas
Som sujo como as aguas que correm nos bueiros pouluida
Um viva a vida, um gole de depressão, e um trago de agonia
Poeta torpe, sangrento como cara do canalha arrastada no asfalto quente
O lobo não alimente, assustadores rimas e os hipócritas que mentem
Ainda difame o infame indecoroso, Diova a vadiar usando psicotrópicos
Mescalina, THC, psilocibina, lírio, LSD-25, ansiolíticos, inalantes, opiáceos

Descritivo de um pensar entorpecido, tudo ao meu redor é babilônia
Os mano rima da babilônia, as treta rola na babilônia
O noticiário só fala da babilônia, tudo ao meu redor é a babilônia
Cambio desligo esse mundo ta fudido
Reciclando os destroços regenerando os oprimidos
Um navegante destemido navega mares intranquilos

"Câmbio religo", ventriloco do corpo que habito, desapegado de pré-destino, babylon índigo
Me aplico em presente, livre-arbítrio, estragar instrumental, auto-conhecimento, álcool, "del pango, pito"
"Versos Pocus", equilíbrio versus foco, em desequilíbrio, nos versos eu foco
Bandido bom é bandido morto ? Com combustível você apaga fogo ?
Cuidado com o que come em meio a porcos...
Proibição das drogas não foi eficaz, laboratórios clandestinos, desconhecidos colaterais
Sem redução de danos, maldito egocentrismo, é cada um por si, foda-se o instinto coletivo!
Enquanto o dinheiro for álibi pra falta de caráter, se propaga a involução do ser
O país do futebol, afundado em cortisol segue surgo os gemidos do estupro democrático
Proletariado programado pra matar proletariado, e os burguês segue sugando sossegado
Atente aos fatos, ignorância, poderoso segregatório artefato!
Pega visão caralho!
Na calada Oldi$graça!